Fluência no inglês, um desafio nacional
Já não basta apenas entender e se comunicar no idioma. O mundo exige que as pessoas saibam se expressar em inglês com confiança e competência.
A sociedade brasileira se acostumou que os jovens concluam o ensino médio sem saber se comunicar efetivamente em inglês, mesmo tendo passado por aulas obrigatórias do idioma durante vários anos seguidos. Muitos alunos saem do curso de letras sem falar Inglês. A falta de domínio da língua têm implicações muito amplas, pois o inglês é o idioma de fato do mundo dos negócios, das ciências e da cultura.
Para tentar melhorar a proficiência da população de forma geral, o MEC tornou o ensino de inglês obrigatório a partir de 6o. ano do Ensino Fundamental – a regra passa a valer a partir deste ano. As famílias também se preocupam com a fluência de seus filhos e, por isso, o Brasil vive um crescimento no número de escolas bilíngues.
Outra tendência observada é a chegada no Brasil de novos métodos de ensino, focados na fluência oral, no uso real da língua, e no uso de estratégias baseadas nas neurociências. “Uma reclamação frequente dos alunos é que eles entendem e sabem ler em inglês, mas não conseguem falar. Isso acontece porque há uma “ruptura” entre as duas áreas do cérebro”, conta Shirlene Rossi-Kennedy, criadora do método da Pragmatix. O método tem uma sequência que promete dar fluência e desenvoltura, seja para crianças ou adultos. “Aprender uma língua estrangeira é como uma ostra transformando um pedaço de areia em uma pérola: acontece em camadas ao longo do tempo”, explica.
A Pragmatix é uma das empresas que vai expor no espaço Bett Startups. Na feira, há também empresas tradicionais que oferecem métodos de ensino de inglês. Para visitar, basta fazer o credenciamento gratuitamente. O idioma inglês é ainda tema de palestras do Congresso Bett Brasil Educar.